Cheguei à casa de campo no final da tarde, o sol já começando a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa. O ar estava fresco, carregado do cheiro de terra molhada e mato verde. A casa, cercada por árvores altas e um jardim bem cuidado, parecia tranquila, quase adormecida. Desci do carro, ajustando minha saia justa e a blusa decotada, sentindo a brisa leve acariciar minha pele. Eu estava pronta para alguns dias de descanso, mas o que não esperava era que essa viagem se transformaria em algo muito mais intenso.
Foi então que o vi. João, o caseiro, surgiu da lateral da casa, carregando uma pá na mão e um chapéu de palha na cabeça. Ele era robusto, com ombros largos e uma postura que transmitia força e confiança. Seus olhos, de um castanho profundo, me fitaram com uma intensidade que me fez parar por um momento. Ele sorriu, um sorriso que revelava dentes brancos e um charme rústico, e se aproximou.
— Bem-vinda — disse ele, sua voz grave e calorosa. — Sou João, o caseiro. Precisa de ajuda com as malas?
— Obrigada, João — respondi, meu tom suave, mas com um toque de provocação. — Acho que consigo me virar, mas é gentil da sua parte oferecer.
A conversa começou casual, sobre o tempo, a casa, a região. Mas logo percebi que havia algo no ar, uma tensão sutil que crescia a cada troca de olhares. João tinha um jeito de me olhar que me fazia sentir observada, desejada. Eu, como uma travesti confiante, não me intimidava facilmente, e decidi tomar a iniciativa.
— Você cuida bem deste lugar, João — comentei, aproximando-me um pouco mais dele, sentindo o cheiro masculino que emanava dele, uma mistura de suor, terra e algo intrinsecamente viril. — Deve ser um trabalho duro, mas gratificante.
Ele sorriu, um sorriso que agora parecia carregado de insinuações. — É sim, mas alguém tem que fazer. E você, o que te traz por aqui?
— Descanso — respondi, minha voz baixando um tom, tornando-se mais sugestiva. — Mas acho que também estou procurando por… distrações.
João me olhou fixamente, seus olhos agora brilhando com uma intenção clara. — Distrações, é? Acho que posso ajudar com isso.
Sem dizer mais nada, aproximei-me ainda mais, meus dedos roçando levemente o braço dele, sentindo a textura rude da pele e os músculos tensos sob ela. Ele não se afastou, pelo contrário, seu corpo parecia responder ao meu toque, sua respiração ficando um pouco mais acelerada.
— Você é muito confiante, Daniele — murmurou ele, seu tom agora carregado de desejo.
— Confiança é tudo — respondi, meus lábios curvando-se em um sorriso provocante. — E você, João, parece ser o tipo de homem que gosta de um desafio.
Ele riu, um som baixo e rouco, e então, sem aviso, sua mão segurou meu queixo, puxando-me gentilmente para mais perto. — E você parece ser o tipo de mulher que sabe o que quer.
Não disse nada, apenas olhei para ele, meus olhos fixos nos dele, enquanto minha outra mão subia lentamente para o zíper de suas calças. Senti seu corpo tensionar, sua respiração ficar mais pesada, mas ele não me impediu. Com um movimento lento e deliberado, abri o zíper, meus dedos tremendo levemente de antecipação.
Ajoelhei-me diante dele, mantendo o contato visual, sentindo o peso do momento. Minhas mãos deslizaram para dentro de suas calças, encontrando o que procuravam: seu pau, já duro e pulsante. Puxei-o para fora, sentindo o peso e a dureza nas mãos, a pele quente e úmida. Olhei para ele mais uma vez, um sorriso brincando em meus lábios, antes de levar a ponta à minha boca.
Comecei devagar, saboreando cada centímetro, minha língua deslizando pela superfície, explorando cada veia, cada curva. Senti seu gosto, masculino e intenso, preenchendo minha boca. Ele gemeu, sua mão indo para o meu cabelo, segurando-me gentilmente, mas com firmeza.
— Ah, Daniele… — murmurou ele, sua voz rouca de prazer.
Continuei, engolindo mais, sentindo seu pau deslizar cada vez mais fundo na minha garganta. Engasguei levemente, mas não parei, adorando a sensação de tê-lo tão completamente em minha boca. Ele gemeu novamente, sua mão empurrando minha cabeça suavemente, guiando-me para mais fundo.
— Você é incrível — sussurrou ele, sua voz agora ofegante.
Levantei-me, ainda segurando seu pau, e virei de costas para ele, inclinando-me, minha saia subindo, expondo minha pele. — Vem, João — convidei, minha voz carregada de desejo. — Me enche.
Ele não precisou de mais incentivo. Com um movimento rápido, ele estava atrás de mim, suas mãos segurando meus quadris, posicionando-se. Senti a ponta do seu pau contra minha entrada, e então, devagar no início, ele entrou em mim.
— Ahhhh — gemi, meu corpo se contorcendo de prazer, sentindo cada centímetro dele preenchendo-me, enchendo-me.
Ele começou devagar, mas logo o ritmo aumentou, suas estocadas ficando mais fortes, mais fundas. Senti meu corpo responder, meu cu se ajustando a ele, acolhendo-o. Minhas mãos foram para minha frente, meus dedos encontrando meu “clitórisinho”, massageando-o enquanto ele me penetrava.
— Mais, João — pedi, minha voz um sussurro ofegante. — Mais forte.
Ele atendeu ao meu pedido, batendo com mais força, cada impulso me levando mais perto do limite. Senti o prazer crescer, uma onda que ameaçava me consumir. Ele gemeu, sua respiração quente no meu ouvido, suas mãos segurando meus quadris com força.
— Vou gozar, Daniele — avisou ele, sua voz rouca de desejo.
— Goza na minha boquinha, João — respondi, minha voz um gemido.
Então fiquei de joelhos rapidamente e abri bem minha boquinha para absorver tudinho.
— Enche minha boca com seu leitinho.
E ele gozou, seu corpo tensionando, seu pau pulsando dentro da minha boquinha, enchendo-me com seu líquido quente. Prontamente engoli tudinho, que gosto gostoso. Senti meu próprio orgasmo explodir, meu corpo tremendo, meu grito de prazer misturando-se ao dele.
Suados e satisfeitos, nossos corpos ainda tremendo de prazer. Trocamos olhares, cumplicidade e desejo brilhando em nossos olhos. Senti o gosto dele ainda na minha boca, o calor da sua porra na minha boca, e sorri, adorando cada momento daquele encontro picante e inesquecível.
— Isso foi… incrível — murmurei, minha mão indo para o peito dele, sentindo seu coração bater rápido.
Ele sorriu, seu olhar agora suave, quase terno. — E ainda nem começamos.
Fiquei em silêncio, meu coração acelerado, minha mente girando com as possibilidades. O que mais poderia acontecer entre nós? O que mais João poderia me mostrar, me ensinar? A noite ainda era jovem, e a casa de campo, agora, parecia muito mais interessante do que eu poderia ter imaginado.