Namoro firme há três anos, mas isso não me impede de dar umas puladas de cerca, até porque o curso que estou terminando, de arquitetura, tem uma presença feminina muito grande, e isso facilita muito na hora da farra, ainda mais porque minha namorada está começando um curso de pós-graduação em uma cidade aqui perto, e duas vezes por semana me deixa com a agenda livre.
Além disso, tem um pessoal da faculdade, meus amigos, que curte uma zoeira, e volta e meia estamos visitando um puteiro que existe aqui em minha cidade, para dar uma extravasada. E nesse puteiro, que fica em um bairro dedicado ao sexo pago, tem sempre um rodízio grande de meninas. Mas em uma ocasião, comecei a conversar com uma loirinha bem ajeitada, estávamos
já no clima, quando alguém sinalizou que se tratava de uma travesti. Na hora desconversei, sem deixar de ser gentil, e saí de lado, mas aquilo ficou na minha cabeça, porque se não fosse avisado eu teria agarrado ela lá mesmo. E ela era realmente bonita, não dava nem para desconfiar de que se era uma travesti, e, no entanto, tinha uma arma igual à minha no meio das pernas.
Ter chegado tão perto de uma boneca acabou atiçando minha curiosidade; resumindo, comecei a assistir vídeos de travestis na internet e comecei a ficar excitado com a ideia de quem sabe, tentar uma experiência diferente. Ainda mais quando via algumas travestis lindas como modelos e ao mesmo tempo bem-dotadas. Que contraste! Até porque, esse era o raciocínio que começava a se fixar na minha cabeça: se era para comer, já tinha minha namorada e mais as meninas da faculdade que davam mole, e as meninas de Itatinga; com uma boneca, a ideia é tentar o outro lado…
De repente, experimentar sentir-me uma mulher… Meu pau endurecia só de imaginar essa possibilidade, assistindo os vídeos na internet. Opa, será que estava virando gay? Revirava meu íntimo e não encontrava, em hipótese alguma, o desejo de me relacionar afetivamente com homens; de fato, não era isso que me atraía definitivamente. Porém, o lance da experiência me fazia pensar… seria uma sensação prazerosa, a de se entregar a alguém, ser penetrado por alguém? Sentir-se dominado e subjugado no sexo? Trocar de lado e, em vez de ser o predador, ser a caça?
Bom, a vida é curta e não é bom passar vontade. Decidi ver o que podia rolar; na pior das hipóteses, pagaria o programa e pularia fora, caso percebesse que não seria uma boa ideia se aventurar nessa praia. Fui, então, à busca da parceira que iria me conduzir nesse momento.
E aí encontrei em um site a acompanhante ideal para aquilo que idealizava: Bárbara, boneca negra, 1,84m de altura, com um dote de 26 cm; as fotos faziam jus à descrição, e me davam um frio na barriga. Liguei. Uma voz rouca combinou de me encontrar em um motel. Aproveitei o
compromisso de minha namorada com sua pós-graduação e fui ao local marcado. Confesso que desta vez a loucura parecia ainda maior; sentia o coração aos pulos, e um suor frio nas palmas das mãos denunciava meu nervosismo. Será que eu precisava fazer aquilo, mesmo? Fragmentos de razão vinham à minha mente: tinha uma namorada de quem gostava muito, estava terminando a faculdade, as perspectivas eram promissoras, tinha coisas legais a construir em meu futuro. Será que não era hora de deixar a putaria e amadurecer? Bom, não ainda.
Cheguei ao motel primeiro, e Bárbara chegou pouco menos de 10 minutos depois. Ela realmente impressionava: era uma verdadeira “cavala”, alta, com um rosto não muito bonito, mas exótico, pernas longas, coxas grossas e uma bunda farta, realçadas pelo jeans; seria uma mulata do Sargentelli ideal. Beijamo-nos, e ela, percebendo-me nervoso, veio me descontrair, perguntando-me:
– E você, gostosinho, está perdido na arte?
Contei-lhe, então, as minhas ideias, enquanto tomávamos uma cerveja. E ela, com aquela voz rouca, me disse:
– Você vai adorar descobrir a fêmea que existe aí dentro, eu garanto. Eu já peguei muitos boyzinhos como você que pensavam que eram machos, até descobrirem que tinham uma fêmea dentro deles. E quando essas fêmeas foram libertadas, a vida deles melhorou muito…
E de repente, ela puxou minha cabeça e me deu um beijo que me tirou o fôlego. Um calor diferente começou a subir pelo meu corpo, e então percebi como suas mãos eram grandes. É interessante, as travestis, embora com a aparência feminina que possuem, escondem verdadeiros machos em seu interior, e alguns detalhes não permitiam esquecer essa conclusão. Estava prestes a me entregar a uma boneca negra, que, em verdade, era um macho negro que, no papel masculino da relação, iria me ensinar a assumir o papel feminino.
Fomos ao banho, e ela me ensinou a fazer a ducha higiênica, sugerindo-me inclusive a ensinar esse procedimento à minha namorada, quando fizesse sexo anal com ela. Mas acrescentou, bem safada:
– Isso, claro, se você ainda quiser gozar com mulher…
Essas palavras me faziam pirar. Estava ali, me preparando no banho como uma menina, passando creme (!), ciente do que me esperava, e o frio na barriga aumentava cada vez mais. Sabia que aquilo ali não era normal, mas ao mesmo tempo não queria parar. Onde isso ia me levar?
Depois que ela tomou seu banho, fomos para a cama, e ela me pediu apenas para ficar com as meias brancas que calçava com meu tênis; era um fetiche que tinha, Bárbara me disse. E a partir daí começamos a nos beijar e acariciar, ela de lingerie e calcinha, aquelas coxas enormes, seios fartos, e que bunda! Ela me acariciava com suas mãos enormes perto das minhas, até pegar meu pau, afastando minha cueca, e começar a punhetá-lo, bem devagar; se abaixando até ele, chupou-o delicadamente, dizendo com um sorriso:
– Hoje você vai aprender a gozar sem usar seu pau, vai ver que não precisa usar ele para gozar muito… você quer aprender isso?
Antes que pudesse responder, outro beijo de tirar o fôlego, suas mãos me segurando de um jeito que me começou a me amolecer. Será que era isso que uma mulher sente ao transar, esse sentimento de entrega? pensava. Um calor me dominava, estava arrepiado com os toques que a língua da Bárbara dava em minha pele, meu pescoço, minha orelha… queria lamber os seios, mas ela suave e decididamente me forçava para trás, e mordiscava meu corpo inteiro, lambendo meus mamilos ao mesmo tempo que suas mãos acariciavam minhas nádegas. Já tinha transado muitas vezes, mas confesso que nunca havia sentido aquelas sensações. E o que é pior, confesso que estava adorando-as…
– Você quer ser mulher, né? Dizia ela, e me beijava com força, enfiando sua língua em minha garganta. Você não vai querer ser outra coisa depois de hoje…
Aí ela se colocou de lado, e sua calcinha revelou um volume descomunal. A Aline tinha um pau grande, mas aquilo era algo que realmente impressionava. Pus minha mão sobre sua calcinha, alisando aquele volume, e Bárbara me disse:
– Ele é que vai trazer sua fêmea para fora… será que você vai aguentar?
Só pude suspirar, quando puxei a peça de lado, liberando aquela tora. Incrível como aquele pau era ameaçador; o membro negro, com uma cabeça vermelha enorme, passava uma imagem de força e masculinidade que imagino que meu pau nunca passou. Ao mesmo tempo, um receio me apareceu; aquele pau era grande demais, o estrago que ele poderia fazer seria grande.
– Agora é hora da fêmea dar prazer ao seu macho… Bárbara, com um sorriso malicioso, me incitava a chupá-lo. Mas nem precisava disso; aquele pênis tinha um efeito magnético, e logo caí de boca, tentando engoli-lo ao máximo, em um boquete permeado com meus suspiros.
Curiosamente, ela não me deixou chupar muito, embora confesse que não queria tirar aquele pênis de minha boca; logo percebi que seu foco era outro. Novamente me puxou e me beijou, conduzindo-me com uma firmeza que me fazia sentir uma menina completamente à mercê de seu homem. Sentia sua urgência em me levar para a cama, em possuir sua nova presa. Ainda tinha alguns lampejos de receio, pelo passo que estava prestes a dar; era como se algum ponto da consciência me alertasse para não seguir adiante, talvez, quem sabe, me limitar ao sexo oral, como já havia feito antes com Aline, e terminar a noite de uma forma mais tranquila, e ainda virgem. Mas esses lampejos não duraram muito… cada abraço, cada pegada da Bárbara me deixava mais entregue, mais sem resistência, de uma forma tal que me sentia embriagado sem ter bebido, me sentia em um mundo totalmente diferente, como se eu já não fosse mais eu mesmo, e, por isso, tudo estava valendo!
E entre esses beijos e carícias, a pressão que me fazia fez com que, quando me dei conta, me visse deitado na cama, com ela por cima de mim, seu vulto enorme me dominando, fazendo-me sentir pequeno diante dela. Mais um beijo, ao mesmo tempo em que, com uma mão, ela fazia-me levantar o quadril, a fim de colocar um travesseiro por debaixo de mim, empinando minha bunda. Ela não queria perder tempo em me comer, e eu me via cada vez mais sem saída, a não ser me render a essa realidade.
– Você está pronta, minha branquinha?
– Não sei… ainda estava atordoado, minha cabeça girava e não fazia ideia de que seria essa a sensação que aquilo iria me proporcionar. De repente, o contato frio no meu rego indicava seus dedos lambuzados com gel lubrificando meu anel, me chamando à realidade do momento:
– Eu vou entrar em você, tá? Relaxa, que, depois que se acostumar, você não vai querer que eu pare mais, eu te garanto…
Logo percebi que ela não me esperaria resolver minhas indecisões. O quarto estava à meia-luz, um ambiente aconchegante, mas que não me permitia perceber nitidamente todos os detalhes. Busquei seus seios para acariciar, e, quando ela se afastou um pouco para buscar a melhor posição para me penetrar, colocando-se entre minhas pernas, pude ver seu pau vergado levemente para cima, imenso, duro como um poste, o que indicava que ela estava gostando de tudo também. E como se estivesse marcando território, ela repousou seu pau por cima do meu, que, naquela hora, estava a meia bomba, como que a me mostrar porque eu tinha de ser a fêmea naquela relação; era impressionante como meu pau ficava pequeno perto daquele mastro! Aquele contraste mostrava uma outra dimensão de masculinidade, e o que estava por vir me deixava cada vez mais atordoado de tesão.
Tentei buscar meu pau, mas Bárbara, com um sorriso malicioso, afastou minhas mãos para cima de meus ombros, balançando a cabeça negativamente:
– Nããão… hoje você é menina, você não tem pau, lembre-se disso…
Assim, ela buscou se ajeitar, ao mesmo tempo em que, timidamente, eu abria minhas pernas para ela se posicionar. Aquele gesto tinha muito significado, pois representava minha aceitação ao fato de que, logo, seria penetrado por aquele mastro negro. Era minha submissão, oferecendo a ela o meu corpo à sua mercê. Naquele segundo pude perceber tudo isso, enquanto ela se ajeitava para me possuir. E decidi, ali, que queria mesmo abrir minhas pernas àquele pau enorme.
E com isso, ela encaixou a glande de seu pau em meu rabo já lubrificado. Não tinha mais como fugir. Suspirei meu receio para ela:
– Vai doer…
Ao que ela respondeu:
– Você não veio aqui para dar esse cuzinho para mim? Você quer ser puta, não quer? Então relaxa, que toda menina passa por isso…
Bárbara então começou a esfregar de leve a glande de seu pau em meu anel, brincando em meu rego. Foi aí que tive certeza de que estava pronto para me entregar a ela. De novo Bárbara se curvou sobre mim, me beijando, e depois sussurrou:
– Eu vou entrar, tá…
De repente, uma dor começou a se intensificar, cada vez mais, e era uma dor incrível. Gemi forte, mas suas mãos seguraram minhas coxas abertas, ao mesmo tempo em que jogava o peso de seu corpo com mais força.
– Aiii… para, está doendo, é muito grande… minha voz estava chorosa, pois a dor era realmente grande. Como doía! Mas Bárbara não ligava muito para o que eu gemia, preocupada em vencer a resistência de meu anel até então virgem.
– Aguenta, branquinha, que já vai passar… até que, com um sorriso, me avisou:
– A cabeça já entrou; quer que eu tire?
Ali já não queria mais outra coisa. A dor era forte, mas saber que a cabeça daquele pau havia entrado em meu rabo me deu um prazer indescritível. Não queria mais voltar atrás.
– Não…
Seu pau foi entrando devagar, pouco a pouco, até que suas bolas batessem em minhas nádegas. Estava deflorado!
– Estou toda dentro de você, branquinha… você agora é mulher, minha menina…
Meu fôlego encurtou; sentia-me preenchido de um jeito que nunca senti. Meu corpo tremia de arrepios, um misto de dor e prazer que não conhecia; cada centímetro de minha pele parecia dotado de uma sensibilidade extrema. Fechei os olhos sentido aquelas sensações variadas, uma mais prazerosa do que a outra, ao mesmo tempo em que pensamentos conflitantes vinham em minha mente: eu, homem, com um pau atolado em minha bunda, e gostando disso! Mas Bárbara logo impôs:
– A fêmea tem que olhar para o macho que a come, olha para quem está te fazendo mulher, branquinha…
Olhei para ela, sem respirar, sentindo aquele mastro entrando e saindo de mim, devagar, queimando meu anel, rasgando-me um pouco mais a cada estocada, enquanto tentava acomodar aquela jeba dentro de meu rabo até então virgem. Cada movimento daquele pau entrando e saindo de mim, cada vez mais fundo, doía demais, mas ao mesmo tempo era algo que, nunca pensei que diria, era muito gostoso. Seus movimentos eram ritmados, sem pressa, mas firmes e inalteráveis; ela deve ter percebido o prazer em meus olhos, e sorria enquanto me comia. Ela tirava o pau até quase sair a cabeça, para depois enfiá-lo novamente, devagar, o que me fazia quase perder os sentidos de tanto tesão. Quantas vezes fiz isso com minhas namoradas; agora, contudo, era eu quem estava recebendo aquela tora, eu que era penetrado como uma fêmea.
De repente senti suas bolas em minhas nádegas; tinha entrado tudo dentro de mim. Bárbara ficou um tempo parada, para que meu rabo se acostumasse com aquele volume. Podia sentir seu pau pulsando, e a dor continuava muito grande, como se estivesse literalmente rasgado ao meio. Ao mesmo tempo, ela me pegou pela nuca e me beijou, enfiando sua língua em minha garganta, enquanto soltava todo seu peso sobre mim. Isso começou a me fazer sentir-me como uma mulher gostosa, dando prazer ao seu macho; tanto que, embora gemendo naquela tora, enlacei sua cintura com minhas pernas, o que acabou permitindo que seu pau fosse ainda mais fundo dentro de mim.
– Tá gostando, né?
Estava desvairado de tesão, não conseguia mais disfarçar isso.
– É bom ser mulher… ainda mais com um bumbunzinho guloso como esse…
E o pau começou a entrar e sair com mais velocidade, me penetrando, me alargando, me submetendo à virilidade de Bárbara. Que delícia! Nunca poderia imaginar que seria tão gostosa essa sensação, que mistura o prazer físico – o pau entrando e saindo, sua fricção, o toque nas partes sensíveis de meu reto – com o prazer emocional, pois só a sensação de submissão, de ser a fêmea já me fazia tremer de prazer. Estava tão bom que havia me esquecido completamente de meu pau, que balançava ao ritmo de suas estocadas.
No meio de tudo isso, ela ainda me provocava, mexendo com minha própria masculinidade:
– Você vai contar para sua namorada que aprendeu a dar o rabinho, branquinha? Acho até que você gosta mais de pau do que ela, não é? E ela ria. E eu, naquele momento, concordava com tudo o que ela dizia, pata ter aquele pênis dentro de mim eu faria mesmo qualquer coisa…
De repente, Bárbara tirou seu pau de mim, e me fez virar sobre a cama, me deixando de bruços; de novo, o travesseiro veio por debaixo de mim, de modo a fazer com que minha bunda ficasse bem empinada e indefesa, totalmente exposta.
– Você vai adorar sentir meu pau desse jeito…
Eu já não falava mais nada, só obedecia e gemia, completamente desvairado de prazer. Agora já me sentia uma verdadeira puta, e só queria ser cada vez mais puta nesse momento. Então ela veio por cima de mim novamente, e, com suas pernas, forçava as minhas a ficarem fechadas. E foi assim que me penetrou de novo, fazendo-me gritar de dor quando aquele mastro forçou seu caminho para dentro de mim. Lágrimas escorreram de meus olhos, o que a fez comentar com malícia:
– Ah, que rabinho apertado… chora no pau de seu macho, branquinha, que eu não vou parar de comer essa bundinha não…
E ela começou a bombar com mais intensidade, enquanto eu ficava completamente imóvel debaixo daquele corpanzil. Enquanto seu pau me penetrava, ela mordia minhas costas, meu pescoço e meus ombros.
– Diz pra mim, branquinha, quem é o macho aqui dentro? E quem é a boneca? Agora você sabe o que é um pau de verdade, né? Isso aqui é um pau de macho, não esse grelinho que você tem no meio das pernas… Bárbara sabia provocar, e eu estava adorando ouvir aquilo tudo.
– Esse jeito que você rebola na minha pica, você não engana ninguém… seu negócio é rola, branquinha, você não vai contar para sua namorada isso? Traz ela aqui para te ver rebolando na minha pica…
Como resposta às suas provocações, comecei a empinar ainda mais a minha bunda, deixando-a bem oferecida à Bárbara. Ela percebeu que já tinha me dominado, e continuou a estocar seu pau cada vez mais fundo dentro de mim, agarrando e separando minhas nádegas com aquelas mãos enormes.
Meu corpo começou a ter reações que eu não conhecia, era um tesão indescritível. E nesse momento, sem me tocar, comecei a sentir uma sensação que não saberia explicar com precisão: de repente, um calor subiu em mim, e a sensibilidade de meu corpo ficou tão aflorada que qualquer toque que sentia me fazia estremecer. Ao mesmo tempo, uma pressão em meu ventre e em meus testículos começou a aumentar, e aí percebi que era o maior orgasmo que já havia tido até então. Meu pau não estava duro, então não ejaculei; mas senti que começou a vazar porra, e era uma sensação que não parava mais. Gemi alto, sem me conter:
– Aiii, estou gozando, aiiiii…!!!
Bárbara bufou, bombando com mais força, enquanto dizia:
– Goza, safada, goza gostoso no pau de seu macho, goza…
E eu não sei explicar como, mas aquele orgasmo não terminava mais. Talvez fosse um orgasmo múltiplo de que as mulheres tanto costumam comentar, não sei, mas era um orgasmo anal! Que delícia! E saber que estava gozando como uma mulher foi o passo final para perder todas as estribeiras; rebolava, jogando minha bunda contra o pau de Bárbara, enquanto mordia os lençóis para tentar me conter. Queria chorar e gritar, mas só conseguia gemer e me contorcer. Meu corpo tremia em espasmos, e cada toque de Bárbara disparava nova onda de tremores e de prazer, ao mesmo tempo em que meu pau não parava de verter porra. Simplesmente não controlava mais o meu corpo.
Ali descobri o que era desfalecer de prazer. Mas nem tive tempo de me recompor, pois Bárbara, de forma rude, agarrou com força meus quadris e acelerou seus movimentos, estocando fundo seu pau e gozando dentro de mim. Recebendo os jatos de seu esperma no fundo de meu rabo, de novo senti-me amolecer da cabeça aos pés, sem conseguir articular palavras; gemia, enquanto meu pau ainda vazava porra em um orgasmo que não parecia mais ter fim. Aquele líquido quente dentro de mim, preenchendo meu ser, explodiu com os últimos sinais de racionalidade e controle que ainda tinha.
Bárbara desabou por cima de mim, envolvendo-me com seu peso, enquanto seu pau permanecia em meu rabo, imóvel. Sentia seu leite espalhando-se por minhas entranhas, sua semente plantada em mim. Eu só conseguia ofegar, aconchegado debaixo daquele corpo enorme, sem parar de tremer. Caramba, o que tinha sido aquilo? Sabia que carregava o sêmen de outro homem dentro de mim, algo que nunca havia sequer cogitado em minha vida, mas a única coisa que eu não queria era que aquele pau saísse de mim. O fato é que nunca podia imaginar que o sexo possibilitava tanto prazer como eu havia sentido naquela noite. Será que era assim que as mulheres se sentiam? Não sei, mas para mim bastou perceber que tinha tido o melhor e mais intenso prazer de minha vida, e isso sendo a fêmea da relação.
– Não falei que você ia gozar sem usar seu pau? Tudo o que uma menina precisa para gozar é um pau gostoso dentro dela, você não vai mais precisar de outra coisa…
Não conseguia falar nada; apenas virei-me de frente para Bárbara, com seu pau ainda dentro de mim, envolvi sua cintura com minhas pernas, a abracei com força e puxei seu rosto com minhas mãos, beijando-a com sofreguidão, como faria uma menina apaixonada pelo homem que a desvirginou. De repente, senti uma necessidade urgente de fazê-la perceber o quanto havia adorado seu sexo, de mostrá-la como seu pau havia me conquistado, no que fui retribuído na mesma medida. Ela me abraçou fortemente, nossas línguas se enroscavam em um beijo sem fôlego e sem fim, estávamos tão unidos que parecíamos um corpo só.
De repente, ela riu baixinho:
– Você ficou apaixonado, né?
Bárbara me beijou no pescoço, mordendo de leve minha orelha enquanto se recuperava. Eu, por minha vez, continuava abraçado a ela, mantendo minhas pernas enlaçadas em sua cintura, evitando que ela tirasse seu pau de dentro de mim. Olhei bem em seus olhos, arfando, me sentindo nas nuvens, e lhe disse baixinho, entre beijos, sorrindo:
– Acho que sim…
Ela sorriu de volta:
– Eu sei, todos ficam…
– Você vai contar para sua namorada que aprendeu a gozar igual a uma mulher? Traz ela aqui para dividir isso com ela…
Pensei no que ela diria se soubesse dessa aventura, ou, ainda, se ela tivesse me visto nessa performance. Delírios, talvez. A única coisa que não sabia era como iria lidar com minha namorada depois dessa noite de descobertas e de prazer extremos. Bom, com duas coisas eu não saberia lidar, talvez: também com a vontade de repetir isso tudo de novo…